Será realizada nesta terça feira, às
19 horas, a live comemorativa dos 20
anos do Teatro Municipal Fernando Torres, com a exibição de depoimentos de
artistas que passaram pelo seu palco, bem como a apresentação da peça “Bumba
meu boi”, com o Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira. A apresentação é um evento da
Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes.
Inaugurado em 30 de junho de 2000, com
a presença do ator homenageado Fernando Torres e de sua esposa Fernanda
Montenegro, o Teatro Municipal “Fernando Torres” é uma das referências da
cultura guaçuiense, sendo um polo catalisador das artes, com apresentações de
dança, teatro, shows, debates e seminários, além de sua galeria de artes “Zélia
Viana de Aguiar” que abriga exposições de pintura, desenho, esculturas,
artesanato, fotografias, entre outras manifestações.
Construído com recursos do Governo
Federal, Governo do Estado do Espírito Santo e Prefeitura Municipal de Guaçuí, é
uma das melhores casas de espetáculo do território capixaba. Tem a capacidade
de 260 lugares e um palco que atende a peças de pequeno e médio porte com cerca
de 106 metros quadrados. Possui dois camarins, uma boa área de coxia, fácil
acesso para descarga de material cênico, além de varas de iluminação e cenário.
Uma das boas qualidades do teatro está
no seu tratamento acústico e sua inclinação de plateia que o faz estar na lista
dos teatros mais procurados da região. Desde 2000 recebe espetáculos
continuamente, de peças locais com o Grupo “Gota, Pó e Poeira”, a Escola de
Música de Celso Montoni, Lira Santa Cecília e o Ballet Rick Reis, a nomes
expressivos do cenário nacional como Luís Salém, Juca Chaves, Ary Toledo, Ana
Rosa, Paulinho Pedra Azul, Xangai, Pedro Bismark, Luciano Viana, Oséias, Raoni
Carneiro, Mayana Neiva, Max Fercondini, David Lucas, entre outros.
Nesses quinze anos de atividades
ininterruptas, seus maiores sucessos de bilheteria – fora a grade do Festival
Nacional de Teatro de Guaçuí - são: “Por favor, matem minha empregada”, “Meu
tio é tia”, “Confissões de adolescente”, “No tempo do vinil”, “Pretas por ter”,
“Aonde está você agora?”, “Vem buscar-me que ainda sou teu” , "Estórias de
um povo de lá", "Cândido Xavier", “Chocolates, cravos e
espinhas”, “Violetas na janela”, entre outros. Nesses anos também muitos outros
trabalhos de qualidade foram apresentados, que marcaram a história desse palco
guaçuiense.
O Teatro Fernando Torres é também um
centro de convenções atendendo a eventos culturais e educacionais das áreas
administrativas da Prefeitura Municipal, além de servir ainda à comunidade com
realização de seminários, palestras, conferências e debates.
Em 20 anos sediou todas as edições do
Festival Nacional de Teatro, duas edições da mostra de vídeo ambiental (antiga
Mova Caparaó), três edições do Festival de Inverno, uma edição do Festival
Estadual das Apaes, além de mostras de dança, mostra de fisiculturismo e
gravação de programas de televisão. Enfim, é uma rotina de segunda a segunda
feira para os que trabalham em suas dependências, tudo para elevar o nome da
cultura de Guaçuí e da região do Caparaó.
Carlos Ola, professor, ator, redator e diretor teatral.
