sexta-feira, 1 de março de 2019

Conheça a Escoliose Estrutural


Conheça a Escoliose Estrutural



Na #DicaDeFisio dessa semana você conhecerá uma das formas da Escoliose, a chamada ESCOLIOSE ESTRUTURAL

Cerca de 80% dos casos de escoliose estrutural são idiopáticos, ou seja, o diagnóstico não consegue identificar a causa do desvio da coluna.

A escoliose estrutural é uma condição grave e progressiva, que tende a comprometer cada vez mais a qualidade de vida do paciente se não for tratada rapidamente, podendo gerar consequências e desconfortos no dia-a-dia.

Enquanto o tipo funcional geralmente manifesta apenas uma curvatura lateral da coluna, o tipo estrutural apresenta além do desvio para os lados, uma rotação (torção) da coluna em seu próprio eixo, como se você estivesse torcendo um pano após lavar um chão.

As definições mais atuais da condição apontam que não basta definir a escoliose estrutural como um desnível vertebral, pois isso não dá conta da complexidade do diagnóstico.

É, portanto, preciso considerá-la como uma deformidade nos 3 planos do corpo —  frontal, sagital e transversal —, geralmente progressiva e com severo comprometimento da postura.

Além disso, a escoliose estrutural apresenta saliências ou proeminências, devido à rotação vertebral, que são chamadas de gibosidades ou gibas.

Dentro do tipo estrutural, pode-se subclassificar o desvio em:

IDIOPÁTICA - nesse caso não é possível determinar a origem ou a causa do desvio da coluna, sendo que alguns pesquisadores e especialistas atribuem múltiplas causas associadas à condição.

O desvio colunar idiopático pode ser dividido de acordo com a faixa etária que o paciente apresenta os sinais:

INFANTIL – do nascimento até os 2 anos de idade: é uma condição rara e os fatores mais estimados são a posição de nascimento e a posição que o bebê, após o parto, mantém ao dormir. Nessa fase, a escoliose leve acomete mais meninos e tende a se resolver com medidas simples, como o alongamento;

JUVENIL – dos 3 aos 9 anos de idade;

ADOLESCENTE – dos 10 aos 18 anos de idade: curvaturas menores (escoliose leve) ocorrem em proporções semelhantes entre meninas e meninos, mas os desvios mais acentuados acometem 4 pacientes do sexo feminino para cada 1 do sexo masculino;

ADULTO –  após os 18 anos de idade: ocorre após a formação completa dos ossos. Alguns estudos classificam o tipo como Escoliose Idiopática do Adulto (EIA).

No entanto, atualmente alguns pesquisadores e especialistas utilizam outra subclassificação para a escoliose idiopática, dividindo-a em:

PRECOCE – até os 5 anos de idade: o quadro tem maior impacto na formação do coração e pulmões, podendo gerar problemas na vida adulta;

TARDIA – após os 5 anos: apesar de comprometer a qualidade de vida, o quadro que ocorre após os 5 anos tende a não impactar de modo severo na saúde cardíaca e respiratório do paciente, pois os órgãos já estão quase ou completamente formados.

Há pacientes que são mais suscetíveis ao encurvamento da coluna, sobretudo durante a puberdade, devido ao crescimento corporal (chamado de estirão).

Nesse período da adolescência, o corpo tende a apresentar rápido crescimento, que pode acentuar a curvatura indevida da estrutura vertebral, mas, ainda assim, nem sempre há sintomas (como dores ou desvio perceptível).

Gostou das dicas? Quer saber mais? O Fisioterapeuta Maikon Mendes Miranda atende de segunda a sexta a partir das 17 horas na Clínica Espaço Saúde/ProVita na Av. Emília Miranda Grando, próximo a sede da OAB em Guaçuí-ES.

Para marcar uma consulta ou um atendimento ligue, ou mande uma mensagem via WhatsApp, para (28) 99955-3594

Tem dúvidas, quer sugerir algum tema para as próximas semanas? Envie um e-mail para maikonmendesft@gmail.com

E não se esqueça de deixar seu comentário. Até a próxima semana!

Fonte: minuto saudável