Conheça a Escoliose Estrutural
Na #DicaDeFisio dessa semana você conhecerá uma das formas
da Escoliose, a chamada ESCOLIOSE ESTRUTURAL
Cerca de 80% dos casos de escoliose estrutural são
idiopáticos, ou seja, o diagnóstico não consegue identificar a causa do desvio
da coluna.
A escoliose estrutural é uma condição grave e progressiva,
que tende a comprometer cada vez mais a qualidade de vida do paciente se não
for tratada rapidamente, podendo gerar consequências e desconfortos no
dia-a-dia.
Enquanto o tipo funcional geralmente manifesta apenas uma
curvatura lateral da coluna, o tipo estrutural apresenta além do desvio para os
lados, uma rotação (torção) da coluna em seu próprio eixo, como se você
estivesse torcendo um pano após lavar um chão.
As definições mais atuais da condição apontam que não basta
definir a escoliose estrutural como um desnível vertebral, pois isso não dá
conta da complexidade do diagnóstico.
É, portanto, preciso considerá-la como uma deformidade nos 3
planos do corpo — frontal, sagital e transversal —, geralmente
progressiva e com severo comprometimento da postura.
Além disso, a escoliose estrutural apresenta saliências ou
proeminências, devido à rotação vertebral, que são chamadas de gibosidades ou
gibas.
Dentro do tipo estrutural, pode-se subclassificar o desvio
em:
IDIOPÁTICA - nesse caso não é possível determinar a origem
ou a causa do desvio da coluna, sendo que alguns pesquisadores e especialistas
atribuem múltiplas causas associadas à condição.
O desvio colunar idiopático pode ser dividido de acordo com
a faixa etária que o paciente apresenta os sinais:
INFANTIL – do nascimento até os 2 anos de idade: é uma
condição rara e os fatores mais estimados são a posição de nascimento e a
posição que o bebê, após o parto, mantém ao dormir. Nessa fase, a escoliose
leve acomete mais meninos e tende a se resolver com medidas simples, como o
alongamento;
JUVENIL – dos 3 aos 9 anos de idade;
ADOLESCENTE – dos 10 aos 18 anos de idade: curvaturas
menores (escoliose leve) ocorrem em proporções semelhantes entre meninas e
meninos, mas os desvios mais acentuados acometem 4 pacientes do sexo feminino
para cada 1 do sexo masculino;
ADULTO – após os 18 anos de idade: ocorre após a
formação completa dos ossos. Alguns estudos classificam o tipo como Escoliose
Idiopática do Adulto (EIA).
No entanto, atualmente alguns pesquisadores e especialistas
utilizam outra subclassificação para a escoliose idiopática, dividindo-a em:
PRECOCE – até os 5 anos de idade: o quadro tem maior impacto
na formação do coração e pulmões, podendo gerar problemas na vida adulta;
TARDIA – após os 5 anos: apesar de comprometer a qualidade
de vida, o quadro que ocorre após os 5 anos tende a não impactar de modo severo
na saúde cardíaca e respiratório do paciente, pois os órgãos já estão quase ou
completamente formados.
Há pacientes que são mais suscetíveis ao encurvamento da
coluna, sobretudo durante a puberdade, devido ao crescimento corporal (chamado
de estirão).
Nesse período da adolescência, o corpo tende a apresentar
rápido crescimento, que pode acentuar a curvatura indevida da estrutura
vertebral, mas, ainda assim, nem sempre há sintomas (como dores ou desvio
perceptível).
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Fonte: minuto saudável