segunda-feira, 20 de julho de 2020

AS COMEMORAÇÕES DO DIA NACIONAL DO ESCRITOR




O começo das comemorações

Segundo pesquisas, 25 de julho — Dia Nacional do Escritor — é o dia escolhido pelo ex-ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido, em 1960, para homenagear escritoras e escritores brasileiros. A escolha dessa data deve-se à realização do I Festival do Escritor Brasileiro, patrocinado pela União Brasileira de Escritores (UBE), que ocorreu em 25 de julho de 1960.

A partir daquele ano, o dia 25 de julho é comemorado em todo o país. Nessa ocasião, são organizados eventos que buscam valorizar autores e autoras da literatura brasileira e incentivar a leitura de suas obras. Afinal, o país possui grandes escritores e escritoras, como Machado de Assis e Clarice Lispector, que são reconhecidos também em outros países.

Os autores de nossa cidade



Guaçuí é um celeiro de grandes escritores, bem como um lugar especial para abrigar grandiosos talentos desde outras épocas. Foi assim que na década de 30, século XX, que recebeu os irmãos Jerônymo Coelho Braga, Newton Braga e Rubem Braga, que deixaram nas páginas do Jornal “O Espírito Santo” marcas do talento em suas notícias, crônicas e poemas.

Entre os autores guaçuienses ou não, é necessário exaltar a escrita imortalizada de Antônio Carneiro Ribeiro, autor do Hino de Guaçuí e tantos outros importantes sonetos; a prosa filosófica e religiosa de Roosevelt Silveira; a ficção do entorno do Caparaó de Miguel Lamas; e as trajetórias históricas que Miguel Teodoro e Luiz Moulin traçam destas terras; o lirismo de Weber Muller (o Binha) e a acidez e ironia contidas nos poemas de Gilvôn Mapeli; e no teatro a dramaturgia de Carlos Ola.



Nesse grande leque de guaçuienses e não guaçuienses, mas adotados de coração, a literatura guaçuiense registra ainda nomes como Roberto Almada, Renato Pacheco, Francisco Aurélio Ribeiro, Xerxes Gusmão e Luiz Sérgio Quarto, renomados no cenário capixaba.



A presença da literatura feminina de Guaçuí

As nossas autoras são muitas e talentosa. Tem-se a poetisa Heliana Mara, uma das pioneiras, com suas obras saídas desta aldeia e hoje percorrendo o mundo em vários idiomas. E nessa grande trajetória surgem a mestra Ivanete Glória; a longevidade da escrita de Maria Natividade das Neves (dona Cotinha); a guaçuiense ausente Gracinha Neves; e as contemporâneas Irene Stela Antunes, Maria Alice Albani, Márcia Sardenberg, Adriana Chiesa, Veralúcia de Moraes, Sônia Polido; além de Gessy Bazani, Eliane Correia e Rita Côgo inseridas numa  recém coletânea infanto-juvenil; até chegar às jovens Monize Silva Marques e Giulian Soares Ola. Todas elas fortes e decididas, esbanjando desenvoltura nas letras com toda sensibilidade que lhes é percualiar.

Carlos Ola, professor, ator, redator e diretor teatral.